Toda vez que eu vejo você ali Eu sei que não posso me aproximar Os sentidos se apagam Os nervos se acalmam E admito o que não posso falar De sonhos vivo, e abraços Que sempre são raros Junto os pedaços pra que possa lembrar Vultos vagos num espaço Procurando algo Pra que eu possa me recuperar Nada sobrou, sobrou de mim E o que eu faço pra me reconstruir? Quem perde os seus passos caindo É tão fácil perder suas razões O que resta é tentar Não posso simplesmente ignorar Tudo o que eu ouvi Ainda é cedo pra eu me condenar E eu vivo errado? O que é errado? Conceitos falsos Que insisto em acreditar De sonhos vivo, e abraços Que sempre são falsos Junto os pedaços pra que possa lembrar Vultos vagos num espaço Procurando algo Pra que eu possa me recuperar Nada sobrou, sobrou de mim Me pergunto o que eu faço Pra me reconstruir Quem perde os seus passos caindo É tão fácil perder suas razões O que resta é tentar Sonho com teu abraço Me transformo em cacos Os pedaços cortam meu coração Eu me sinto no espaço Procurando algo Pros meus pés não perderem o chão Nada sobrou, sobrou de mim...