Vagando perdido, sem rumo, por uma estrada deserta Sem saber ao certo de onde vim nem o que me espera Lembranças surgem, todos os meus medos aparecem Deve ser aqui que os sonhos morrem Meus passos inseguros e trêmulos parecem nunca se mover Mesmo sem saber por que ando neste caminho árduo que é viver Só tento não me afogar no rio das minhas próprias lágrimas Nele não aprendi a nadar Mas a correnteza quer mer levar Para onde a tristeza vem e minhas esperanças somem Deve ser lá onde sonhos morrem Mas sigo a lutar me arrastando pela margem Quem sabe ela me mostrará o lugar onde os sonhos nascem (Todos os direitos reservados)