Sentado, pensando na vida Cinco noites sem sair Mordendo os próprios dentes Quem poderia adivinhar destino mais banal Um salto pelo vidro estilhaçado na janela Pontas de faca aguardando lá embaixo pelo corpo decadente Demorou, mas ele conseguiu Abandonar o ninho Demorou, mas ele aprendeu A voar sozinho Travado, pisando na vida Cinco noites sem dormir Mascando a própria vida Quem poderia imaginar destino mais cruel Saltou pelo vidro estilhaçado da igreja Pai e filho encontrando-se no meio do pavor Demorou, mas ele conseguiu Abandonar o ninho Demorou, mas ele aprendeu A voar sozinho