Sou chegada na cor E no ardor da paixão E quando eu faço amor Olha eu sou um vulcão Minha larva é latente É tão quente Até pode queimar E quando eu faço amor Gosto de misturar Veja quanto pecado No suor da sua tez Tanto gosto que eu grito Me enrosco, faz Faz comigo outra vez Sou o cio do bicho do mato Eu sou a grama que já se refez Sou resolvida Conheço essa vida Não quero me apaixonar Mas quando eu faço amor Gosto de me entregar Quero o tom da tua pele Num contraste tão carnal Extravasar meus desejos Numa volúpia animal Que reside em meu ventre Que transborda dentro em mim Faz comigo novamente Que eu faço amor assim ah Vem me faça a tua fêmea Vem me revira dos pés a cabeça Me faz de gato e sapato e depois Vá, me esqueça