Sei que ninguém parte as flores Ou um girassol plantado em seus segredos E ninguém desfaz a morte Mas te pede a mão para perder o medo Guardo calado no peito Um anjo semi-morto que vive sozinho E que desce as horas tristes Mas semeia os ventos da eterna aurora Estou só, não quero risos secos Não quero nem amar Não quero nada que me de a desventura De chorar pelos cantos E de pisar a lama A lama do desgosto Não quero nem sonhar Não vou queimar a minhas mãos nas cinzas Do que restou de mim Sei que ninguém parte as flores Ou um girassol plantado em seus segredos E ninguém desfaz a morte Mas te pede a mão para perder o medo Guardo calado no peito Um anjo semi-morto que vive sozinho E que desce as horas tristes Mas semeia os ventos da eterna aurora (Refrão)