Todo aporreado de fato É um pingo que tem cacoete De se lançar céu arriba Com a pretensão de um foguete Da trancos e solavancos Até que apeia o ginete Eu conheço um bem assim Que não joga por empate Até no nome provoca Que contra ele se bate É um zaino negro bragado Bem batizado é o combate Vamo, vamo, bamo, bamo, bamo combate Chegou a hora é contigo agora Vamo, bamo, bamo, bamo, bamo combate Não facilita o dente da espora Vamo, bamo, bamo, bamo, bamo combate Esconde a cara e mete uma tora É lombo e tombo e vamo simbora Depois do serviço feito Se vai ao fundo da pista E volta que é um general Passando a tropa em revista Mas la na rincão dos potros É mais arteiro que artista Se o ginete ganha o carro Volta pras casa campeão O combate volta brabo Até rejeita a ração Mais parecendo um soldado Que não cumpriu a missão Só a presença do combate Já estremece o rodeio Os que tem força na perna Querem ele no sorteio Pois quando pega na volta O mundo perde o esteio