Quando embarquei no caíco dos meus sonhos cancioneiros Eu deixei valores verdadeiros Que são candeeiros nas noites de solidão Pra mim matear com a aflição De não estar com os meus e estar com Deus Quando lembro o perfume fraterno de casa Meu peito de saudade extravasa Por saber que alguém reza por mim Fazendo assim um consolo de ternura E minha canção eternamente pura Eu proclamo em cantoria aos que sentem a nostalgia Acopada de amor andante que vem rompante Em acordes abraçar quem esta distante Cancioneiros do pampa da vida Sentem a amplidão que abita refletida No silêncio dos poemas que enfreno E que a alma tem invernos e sereno Neste ir e vir no chão batido Do destino curtido de balda e relento E se aprende a tirar uns tento Dos imprevistos que a alma clama E por instinto se doma a saudade tirana