Tantas casas enfeitadas E ruas cheias de luzes Uva-passa no pernil assado Famílias reunidas Menos o filho, de quem ninguém mais pergunta Desde que saiu do armário E o tio, um salafrário Torcendo pra mãe morrer Uma herança nesse fim de ano Cai bem melhor do que um pavê Diga as crianças que Papai Noel não vem Papai Noel, não pode dirigir Ele tomou cerveja, eu estava ali Ele tomou uma breja, ele tomou cerveja Ele tomou uma breja nesse Natal Papai Noel, não pode dirigir Ele tomou uma breja, eu estava ali (e disse) Vem tomar cerveja, vem tomar uma breja Vem tomar cerveja, uma só-zinha comigo E o pai se levanta e berra E a mãe abaixa a cabeça e chora O natal em família é uma guerra Espero que não se esqueça E o primo gosta de ditaduras Mas não aceita um não da mãe E a avó trancada na cozinha Toma remédios para não infartar E as crianças esperam seus presentes Mas hoje não vão ganhar Papai Noel, não pode dirigir Ele tomou cerveja, eu estava ali Ele tomou uma breja, ele tomou cerveja Ele tomou uma breja nesse Natal Papai Noel, não pode dirigir Ele tomou uma breja, eu estava ali (e disse) Vem tomar uma breja, vem tomar cerveja Vem tomar uma breja, uma só-zinha comigo Vem, vem, vem Vem papai Noel Vem, vem Tomar uma só-zinha Uma sozinha comigo! (Vem, vem, vem, vem) O Papai Noel, não, não, não Não vai dirigir hoje Não, não, não-não Não vai não Papai Noel, não pode dirigir Ele tomou uma breja, eu estava ali (e disse) Vem tomar uma breja, vem-vem, vem sim Vem tomar uma, uma, uma Só-zinha comigo vem, vem