Vagamos livres através dos vales do Gerês Trilhas sinuosas, rochas misteriosas Espinhos vorazes em toda sua fragilidade Encontramos o nada que buscamos E alimentamos nossos corpos no calor do fogo Ouvimos o silêncio com admiração de crianças Enquanto o Sol num misto rosa jamais visto Segue outro dia no horizonte do Gerês Encontramos o nada que buscamos E alimentamos nossos corpos no Sol da montanha E quando aqui voltar sinto que será a última vez E então o tempo irá parar Nossas almas foram livres nas penedas do Gerês Nas fendas da Calcedônia, uma cidade tão antiga Buscamos o céu e encontramos a paz