O bicão chega na festa Só vem com papo furado Querendo aparecer Onde não foi convidado Se vai no show de viola Deixa o povo irritado Batendo na mesma tecla Não muda o palavreado Canta o pagode em Brasília Depois eu quero amargurado Na frente dos violeiros Vem usando valentia A conversa é demais Não escuta a cantoria Quando atende o pedido Está fora de sintonia Depois volta a repetir Não cantou o que eu queria Não cantou amargurado Nem o pagode em Brasília Nós que somos violeiros Temos que ter consciência O pagode em brasília É a grande referência Sucesso de tião carreiro Verdadeira permanência Numa violada boa Gosto de marcar presença Às vezes fico amargurado Mas não uso a violência Só fala coisa com coisa Quem já perdeu a noção Todo aquele baixo astral Estava com o bicão Mas o pedido que fez Está dentro do padrão Por ser tão repetitivo Foi motivo de atenção A guarânia e o pagode Está na boca do povão