Apesar de nada entender e me confundir Com o que já sei sobre as coisas mais belas. Eu volto a teimar uma tarde inteira. Desta vez vou me contentar em deixar morrer o céu sem olhar. Com a intenção pura e crua, de encostar a mão sob a cheia lua. Não vejo porque tentar merecer mais do que o agora, não existe maior. Aquilo que foi vai voltar a ser ou será na hora de desaparecer. Vou tentar abraçar o chão até não caber nada em minha mão. Seja coisa seja outra; que irá sobrar, isso é certeza. Apesar de nada entender e me confundir Com o que já sei sobre as coisas mais belas. Eu volto a temer uma noite inteira.