A dor da gente, dor de menino acanhado Menino bezerro pisado No curral do mundo a penar Que salta aos olhos Igual a um gemido calado A sombra do mal-assombrado A dor de nem poder chorar Moinho de homens Que nem jerimuns amassados Mansos meninos domados Massa de medos iguais Amassando a massa a mão que amassa a comida Esculpe e modela e castiga a massa dos homens normais Quando eu lembro da massa da mandioca, mãe A massa Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe A massa A massa que eu falo é a que passa fome, mãe A massa A massa que toca mandioca, mãe A massa Quand je me souviens de la massa de mandioc, man A massa Quand je me repelle de la massa de mandioc, man A massa Quando eu lembro da massa da mandioca, mãe A massa Quando eu lembro da massa da mandioca, mãe A massa Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe A massa A massa que eu falo tá na cabeça, mãe A massa Lelé meu amor Lelé Lelé meu amor Lelé No cabo da minha enxada não conheço coroné No cabo da minha enxada não conheço coroné Eu quero mais, não quero (camará) Mulher minha na pensão (camará) Ali vende um abraço (camará) Mas não pede um beliscão (camará) E torno a repetir, meu amor (ai, ai, ai) E torno a repetir, meu amor (ai, ai, ai) É que o guarda civil não quer a roupa no quarador O guarda civil não quer a roupa no quarador Meu Deus, onde vai parar Pára essa massa Meu Deus, onde vai rolar Rolar essa massa Lelé meu amor Lelé Lelé meu amor Lelé No cabo da minha enxada não conheço coroné No cabo da minha enxada não conheço coroné Lelé meu amor Lelé Lelé meu amor Lelé Nas cordas da minha guitarra não conheço coroné Nas cordas da minha guitarra não conheço coroné Eu tô Jammil Tô massa E o Jammil É massa Aperta ai Amassa Se liga ai A massa