E eu que pensava, que as tardes bonitas douradas de infância no sol, de meus dias, teriam para sempre no aconchego da vida, o mesmo lirismo de amor e poesia. E eu que buscava no ontem dos tempos, as mesmas razões pra sempre voltar, perguntas que soltas ao vento ficaram respostas que nunca alguem soube dar. E não encontrei, no longe horizonte a menina morena, meu primeiro amor dos olhos trigueiros, do corpo dourado qual tardes alegres, cobertas em flor. Talves eu me encontre, menino, a brincar, no rio de minha infância com jeito de mar, nas águas azuis, refletindo o céu cruzando por mim, sem nunca parar.