São 7 horas da manhã Ele agarra na Famel Para ir para o trabalho Cheio de ramela No canto do olho O meu amigo Óscar Alho Trabalha na construção Para o senhor Ânus Rosado Acarta tijolo e massa Ganha pouco, dorme mal É corno, tem vida banal E chamam-lhe assim na praça Lá vai o Óscar Alho Lá vai o Óscar Alho Corno mas bem disposto A caminho do trabalho Lá pela hora do almoço Os colegas em alvoroço Desaparecem sem avisar Ele liga para a mulher Que não quer atender E começa a desconfiar Um dia deu-lhe na veneta Quis descobrir a mutreta Foi pra casa de surpresa Em cima da cama a ranger Estava o patrão e a mulher E os colegas em fila à mesa