Meus inimigos Querem me matar Se ainda estou vivo Devo à Iemanjá Eu que sou moleque de morro Criado na gafieira Sou bamba na capoeira Sou valente lá pra cachorro Quando há barulho eu não corro Sei que o tempo vai fechar A minha vontade é de brigar O barulho pra mim é jogo Tenho o corpo fechado Porque sou filho de Xangô Sou feliz por tudo que fiz Sei que Iemanjá me ajudou