Sou inconstante Meio doce, meio azeda Cada dia que disperto Meu cheiro muda de cor Sofro do mal que assola o pensamento A cabeça que não deixa A sua nuance eu me entregar Tem certos dias que descubro um afago Que enganando a sentinela Faz meu peito respirar Respirar Mesmo distante Sinto o gosto do apego Que a manda divina chega Faz quebrando se quebrar E a sentinela que antes me vigiava Vira agora meu remedio E eu me curo desse mal