Não sou Afrodite mas eu consegui Sou eu, Hades Sou o Deus do submundo mas apaixonei Por uma Deusa que daqui observei Seu nome é Perséfone e sua mãe não me quer aqui Vou falar com Zeus e ver o que fazer Pra ter Perséfone junto aos meus Ele disse então Pois irmão, não sei o que te dizer não Que tal sequestra-la para afim tê-la então? Eu fui logo a pensar Nessa possibilidade de a sequestrar Nos campos floridos, encontrei-a então Fui logo a mandar o meu papo de vilão Ela assustada, fui logo a consolar Não tenho medo garota, não vou te machucar Ela se acalmando, veio a se render A minha voz doce e calma ao entardecer Mas garota, vamos ao submundo? Lá tem lugares que não se pode imaginar Fui logo a falar daquele belo lugar Perséfone a se admirar Veio então, a se render enfim E se aproximou a mim Tão encantada que seu chão veio a desmoronar Enfim, estávamos lá, submundo é o meu lugar Meses se passaram, e ela só a se encantar Mais e mais por aquele lugar Mas vi que seu semblante Era triste, consolante Fui a perguntar o motivo de toda essa tristeza Ela disse então Saudade da minha mãe e todas as colheitas que ela faz em seu plantão Ao mesmo tempo, Zeus preocupado, que Deméter tenha parado seu trabalho Ele então foi o chamar, seu sobrinho Para falar, para vim devolver sua filha Chegando então no inferno, ele diz Tio, como vai? Me dê essa imperatriz Lá em cima está tudo à acabar por sua causa, por tê-la tirado de lá Eu fui logo a dizer Moleque, saia daqui e chame Zeus para vir até mim Logo mais ele chegou e veio com a proposta De Perséfone ficar seis meses em cada lugar Eu triste, disse sem hesitar Leve-a logo irmão, me parte ver ela chorar Enfim tivemos harmonia entre nós Com meses gelados e bem floridinhos Perséfone virou então a Deusa do submundo Por consequência, Deusa da Primavera Como eu disse, não sou Afrodite mas eu consegui Ter Perséfone por seis meses aqui