Que me perdoem as donas da verdade Esta vaidade por gostar de mim Sou potro xucro não respeito o freio E o meu receio é ter que dar o sim Me atiro longe quando a chincha aperta Que a liberdade corre em minhas veias E de sestroso não manejo o laço Se encurtar o espaço o índio se boleia REFRÃO Mais eu não ligo para o disque, disque Nem pra chiliques de velhas senhoras Pois as gurias gostam do meu jeito De fazer bem feito e depois ir me embora (2X) Quando me achego perto dos cambichos Ouço cochichos de mães caborteiras Que cria filha debaixo da asa Pra cuidar de casa e ser casamenteira E pras predinhas que querem arranjar marido Ao pé do ouvido eu deixo o meu conselho Vão azarar noutra freguesia Que por rebeldia eu vou morrer solteiro