Fatos de atos selvagens Marcaram passagem Em nossos cantigais Sangue jorrado na mata Ainda retrata Um tempo voraz Abram a cancela da vida Maria bonita Não tarda a chegar Vem com seu cabra da peste Aqui pro nordeste Que é o seu lugar Se ele é herói ou bandido Não sou eu que digo Não posso julgar Só sei que ele é história E em sua memória Podemos cantar Êh, êh, êh, acendam um novo lampião Pra reacender a luz do nosso sertão Onze cangaceiros mortos De todos os corpos Foram degoladas Suas cabeças e expostas Deixando à mostra Uma cena macabra Abram a cancela da vida