Criola de limpar banco Floreada em botão d'uma oito soco Que o barro das bota' do negro Timiano Se solta e se espalha marcando o tranco Criola de noite linda De toda boca, bem bordoneada Que atiça o gosto da canha E garante romance, bem compassada Criola com cheiro de terra De poeira, mangueira e perfume de China É o bruto folclore que bem permanece Não'algum galpãozito pra diante das vila Vanera, vanera Que, agora, embuçalo e te tapo de doma Vanera, vanera É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola Vanera, vanera Que, agora, embuçalo e te tapo de doma Vanera, vanera É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola Criola de limpar banco Que escoro e que canto, pachola, me rindo E os pares bailando num chão desparelho Tempo enfumaçado, quadro bem lindo Criola com cheiro de terra Que assim se avanéra e se ergue num grito Resgate que peala o progresso Retrato antigo de um baile bonito Criola com cheiro de terra De poeira, mangueira e perfume de China É o bruto folclore que bem permanece Não'algum galpãozito pra diante das vila Vanera, vanera Que agora, embuçalo e te tapo de doma Vanera, vanera É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola Vanera, vanera Que agora, embuçalo e te tapo de doma Vanera, vanera É a alma do baile, e assim, te batizo: Criola Vanera é a alma do baile E, assim, te batizo: Criola Vanera é a alma do baile E, assim, te batizo: Criola