Invisível é o que realmente importa E nem bate à porta do bom coração Necessário é fé e ver que nos conforta Tudo em nossa volta é evolução E que a felicidade mora na simplicidade E que o simples é capaz de nos deixar tão à vontade E que o belo é interno e singelo, sem vaidade E que em nossas relações a empatia é prioridade E que o pouco vira muito quando a gente agradece E que o corpo muda muito quando a gente envelhece E que cabelos brancos, rugas, marcas e estrias Sinais inevitáveis que vivemos bem a vida E que os palcos e aplausos só preenchem o ego nosso E que a falta de perdão nos envenena com o ódio E que o ódio em nosso corpo age como toxina E ferimos outro alguém como alguém nos feriu um dia Mas que amar é nossa marca e nossa única bandeira Nossa única linguagem e cultura e maneira E feliz nós somos num pastel de feira Ou num restaurante caro de culinária francesa Invisível é o que realmente importa E nem bate à porta do bom coração Necessário é fé e ver que nos conforta Tudo em nossa volta é evolução Vou viajar sem um destino e sem pressa Porque daqui já vejo o fim do meu caminho e nela Eu vou chegar, sem bolsa, sem visto, passagem, bagagem Sou livre, sou leve, livro de mensagens ou o que me interessa