Desastre no leme Me pus a remar Fugindo pra terra Fugindo do mar Destino pra sorte Veio aconchegar Vejo à minha frente Tortuga a dançar Olho pra cima um chapéu a voar E um capitão a reivindicar Um infortúnio na mesa de bar E essa história eu vou relatar Bem na minha frente em cima da mesa Brandindo a espada, o Barba Negra! Em direção à porta a me afugentar O Barba Ruiva, a minh’alma buscar Esse, então, sem comparação Eis Davy Jones: O sem coração Depois do desastre o que esperar Por todos os bares, onde eu vim parar? Me esquivo de socos e golpes de espada Sussurro da morte em uma navalha Cortando o ar eu ouço um disparo Pólvora e sangue pra todos os lados Uma pausa na briga, vou salientar Rum! Rum! Rum! Rum! Não precisa o rum desperdiçar Cuidado seu rato não vá derramar! Garrafas voando, mesas se quebrando Cadeira nas costas, tudo piorando Cês pensam que estão num maldito bordel Brigando por um ominoso chapéu?! Senhores, não quero me precipitar Porém, mil soldados eu vejo marchar Sugiro então nos apressar Se suas caveiras, quiserem salvar! Atrás do balcão tem uma saída Ao lado daquele galão de bebida Portanto lhes digo, melhor me seguir E vamos então dar o fora daqui Correndo de novo em direção ao mar Destino que nunca vai nos deixar Quatro capitães falidos no cais Roubando o navio dos oficiais