E é sempre quando estamos a sós Parece que o mundo se vira contra nós Por muito tempo eu corri atrás de paz Até entender que amor e ódio são iguais Controle! Quem vai me salvar? Controle! Quem vai me salvar? Hoje as minhas decisões afetam o mundo Tudo que eu quero Na palma da mão em um segundo Até onde iria? Sua própria vida entregaria? Só que hoje eu não sinto mais medo Demônio, conselho Melhor não acordar Deixe eu te explicar Agora escrevo sem enredo Eu sei que tem medo Mas sou eu que vai controlar Não fique tão assustado Pequeno garotinho Percebo que você tem se esforçado Mesmo tão sozinho Mas mantém os olhos fechados E siga o meu caminho Árvores e cruzes por todo lado Siga meu caminho! Controle! Quem vai me salvar? Controle! Quem vai me salvar? Nesse mundo há fome Lágrimas são dores É a guerra do meus pecados É o apocalipse da morte Morte! Morte! Morte! Morte! Demônios que me rodeiam São o apocalipse da morte Tijolo por tijolo Esse castelo caiu Ao tentar enfrentar seus demônios Até o mais forte fugiu A história se repete Tentou pegar mais do que coube na mão Tenho um sonho quando dorme Tem medo do bicho papão Quando você entende que são Nada mais do que histórias deixadas no chão Que suas escolhas afetam pessoas E mesmo assim Sem pesar o coração Demônios são apenas demônios Até que ponto é justo essa colocação? Depende do ponto de vista Se é criador ou se é a criação Hoje eu faço seu sonho morrer Sei que seu medo não deixa te pagar pra ver Era inabalável, postura notável Mas agora olha só para você Que lixo! Você virou um humano desprezível Todos que você ama se foram E você tem orgulho disso Claro que não! Eu ainda sinto esse medo Essa vontade de morrer Ainda cresce no meu peito E há muito tempo Eu não me lembro Há quanto tempo faz Que eu não vejo o brilho de ninguém? E há muito tempo Que eu não me lembro Quanto tempo faz Que eu não mostro meus sonhos pra ninguém Como espelho quebrado Que antes refletia a face E hoje só meus pecados Sempre me culpei por sentir que Estava sempre andando em círculos Meu coração foi despedaçado E eu achei que eu nunca mais teria O que foi perdido É Mas foram as voltas da vida, que eu entendi Um ciclo Da até pra se enxergar de outra forma Se você catar cada erro cometido E tentar transformar naquilo que te faz ser Um cara mais forte Esquece esse papo de sorte Eu sei que o demônio que tá no seu peito Até no seu braço, ele já fez um corte Tipo portal pra morte Olhos abertos! E nunca tire eles do futuro Porque passado é um tempo imutável E o seu presente pode mudar Tudo! Um anjo Sussurrou pra mim Pra eu não me preocupar Que esse maldito ciclo havia chegado ao fim Controle! Quem vai me salvar? Controle! Quem vai me salvar? Nesse mundo há fome Lágrimas são dores É a guerra do meus pecados É o apocalipse da morte Morte! Morte! Morte! Morte! Demônios que me rodeiam São o apocalipse da morte