E se eu te dissesse que toda a loucura Tem sua ternura escondida no amor Em algo que já foi, que nunca preservou Algo que doeu ou que nunca se elevou Que foi levado embora por outrora Vista, torta parecida com a imensa minha dor Esperando o salvador que nunca vem por hora se eu me salvar Quem ficará para me culpar De tudo que eu não fiz e deixei de fazer naquela terça-feira a tarde de abriu o Sol E eu não vi não estava ali para ver o que ia acontecer Eu sou meu próprio cais meu próprio porto Por mim eu quase morro e não tem outro em meu lugar E do que importa se o acorde está errado importa o que eu digo o que eu faço Meu caminho eu mesmo traço, se for o de outros eu desfaço e não há como mudar e se vier me perguntar como eu andei, me avise que eu mesmo lhe direi De tudo que eu fiz e deixei para depois naquela quinta-feira a tarde de abril o Sol E vi só não quis perceber que a vida já estava a acontecer Eu sou meu próprio cais meu próprio porto Por mim eu quase morro e não tem outro em meu lugar E do que importa se o acorde está errado importa o que eu digo o que eu faço Meu caminho eu mesmo traço, se for o de outros eu desfaço e não há como mudar e se vier me perguntar como eu andei, me avise que eu mesmo lhe direi De tudo que eu fiz e deixei para depois naquela quinta-feira a tarde de abril o Sol E vi só não quis perceber que a vida já estava a acontecer