"a minh'alma nostalgica de além, Cheia de orgulho, ensombra-se entretanto, Aos meus olhos ungidos sob um pranto Que tenho a força de sumir também." No céu carregado de luto, A sombra do meu ser finda. Em avenidas abandonadas e em ruínas Soltam-se ecos do passado, Gritos distantes e distorcidos. Vem de longe essa vontade... A dara ânsia de morrer, Do tempo em que a alegria era um sonho Até ao momento em que se torna na palavra. Na imensa solidão, O ruído do passado e a minha companhia, Vou sem saber para onde, Na demora de desaparecer.