Procurei
E não encontrei tal beleza, oh bruxa
Como a do teu olhar e os teus mistérios
E que ao experimentar de tal veneno
Me apaixonei
Descobri
Que há em ti um pouco de qualquer coisa minha
E aprendi a não mais negar encontrar
Por teu eu espelho
E isso, assim, fez de mim
Qualquer coisa ou outra
A degustar de dúvidas e incertezas
Vem não vai
A coisa é certa
Vai não volta
Essa mania
De querer penetrar teu ser
Em fartas nuanças
Em noites dias
Vãos rebuliços quiseram me inquietar
Por você buscar tua autoestima nos braços de outros cem
Amores e certezas
Como eu
Um ser sem limites a procurar
Perto demais
Por um lugar
Inabitável
E como a nossa razão
Tentaremos ser do laço
Um nó cego
Um nó
