Era o mais velho dos sei irmãos Na responsabilidade dos seu treze anos A mãe doente, em fase terminal Os separou para salvá-los Tem dezesseis anos e faz malabares Acende as esquinas, ilumina a noite A cada moeda feita nos bares Resgata o sonho de criar novos lares E contar a situação das pessoas da minha nação Que tanto trabalham e tanto lhes falta Um fugitivo estrangeiro Com a roupa do corpo e um pouco de dinheiro Do seu país foi exilado Ao lutar por justiça foi abandonado A poesia vale um Real Dizia o jovem a uma garota que não tinha dinheiro Faço uma cópia já que gostou Queria mostrá-la ao mundo inteiro