Sentir ânsia de vômito Deitado sobre uma cova fria O cheiro podre me faz nausear Eu não me lembro de ter feito isso, Fotografias ao lado serão pistas Do que meus olhos querem negar: Tripas ao chão Formando a palavra, esquizofrenia. O trino do horror: Martelo, faca e força. Instrumentos podres aos ranços d´outro Salivando sobre os restos defumados Belos mamilos, endurecidos frígidos. Cena iluminada pela macabra maldita lua Autópsia mal feita, porém bem-sucedida. Tudo por tesão aos órgãos retirados em mãos Pernas e braços espalhados Espancam a dor refletida pelo sorriso Chupando ossos e lambendo dedos Doce doentia demência. Masturbo-me ti sugando o intestino grosso Minha língua um detetive, a procura de vermes. Corrimentos para beber. Quero gozar no perfume mais podre do ânus Engravidar sua repugnância E matar nosso filho ao nascer. Saciado acordo podre Medo, ombros encolhidos. Mais uma vítima da vítima Casa, cama, reza, perdão. Vou conversar com Deus.