As horas se arrastam e essa motivação de pressa Que ora em mim é para que as horas não mais existam Para que ausente e pragmática me ausente desta sensação encadeada de ausência Presente, e grande Ainda em minha boca as mesmas palavras mortas Salivam a mágoa ontem Ontem meus passos uma somatória de falsos bêbados enfermos Troco os sapatos Nesse meu olhar doente, moravam os deuses Nesse meu olhar haverá alguém no que me fiz Se nada sei, finjo ser pra me ter haverá alguém no que me fiz Se nada sei Quem em mim achar portos O que haverá no escuro que me aquece e traz que não há na luz Eu preciso saber