Quando olho para o fim Eu penso logo em quando a chuva vai molhar em mim O meu poço já secou Vou me perdendo lentamente enquanto ando Chuva Molhe por favor Não me sinto Não dá pra correr É um exílio Forte sei que sou bem mais que forte Minhas mãos já não tem sorte de ferir apenas eu Mas agora eu já não consigo me ver longe dessa seca Por inteiro me bebeu Vivo esperando o poço encher Maldita fenda nesse chão que nunca para de crescer O meu choro não quer mais sair Minha boca racha ao sorrir Minha perna não quer resistir Vou deitando aos poucos, e de frente, vejo o Sol bem menos quente Frente fria já chegou E depois de meses suplicando Finalmente vem chegando O dia do meu explendor Tudo vai se escurecendo E a visão já vai sumindo Já não enxergo nada sobre mim Sinto os pingos me molhando Mas nenhum me rehidrata Túnel de luz que me faz subir Quando olho para o fim Eu penso logo em quando a chuva vai molhar em mim O meu poço já secou Vou me perdendo lentamente enquanto morro Chuva Molhe por favor Não me sinto Não dá pra correr É um exílio