Ingles

Desavento

Ingles


Terceiro mundo tem sido cruel
Na trama e tanta bala e sangue vira papel
É praga até prós outros engodo invoca cartel
Pra lodo o tempo é longo mas sempre haverá céu
E vem de dentro e sempre me consome
O quanto tempo leva pra fazer de um filho um homem
Fugi das armadilhas da sensação da fome
Manter o proceder e não é brisa de super homem meu nome
Aprendi a pisar em ovos de concreto
Visão que só desgasta não retrata afeto
Viver morrer e talvez ser exemplo
Já que os valores só se desgastam com o tempo
O nosso sangue é nobre seja lá o que vier
Os forte vive de pé e na real de qual que é
Já vi bate no e sujar a pura arte
Dizer que é do meio mas não interage
Com a margem
Minha cara é grita alto pra que nunca seja extinto
Inglês rima rara mesmo cep mesmo estilo
Rico em versos que destravam gatilhos
E quem procura pala, fala e se cala
Minha arte é meu hino
Destino incerto o destaque sempre alerta
Antes corre fazer do que morrer de boca aberta
Difícil se expor aonde nem o senso esbarra
Foda é ser verdadeiro essa vida arregaça, porra

Por isso peço paz aos desaventos
Quantas vezes olhei pro centro e senti mal por dentro
Saudade da virtude e do ar daquele tempo, meu alento
Criei perseverança e não me rendo nunca

Entender que a vida é cíclica, e a cobrança é empírica
Pois o ego é vala e só transparece crítica
De forma lírica, presente
Pra quem quer dizer te amo sem ter como
Só quem perde entende
O que falta é fala sério, rever os próprios critérios
Da atitude ao estéreo, grita paz aos hemisférios
Envolto em concreto outro rumo que espero
Na ascensão ou queda, seu nome
Na fome no frio eu não nego
Nós versos os acessos, enfrentando os processos
Como objeto dispenso e da desonra despeço
Tá na rua o sucesso dos que sustentam o progresso
Vê matança e desordem e também luz pra cego
Sjk babilônia tráfego
Já morri de medo e hoje não morro mais gueto
É reto o dialeto não quem seja o melhor
Também já fui o pior mas olha ao seu redor e vença
Por isso peço paz aos desaventos
Quantas vezes olhei pro centro e senti mal por dentro
Saudade da virtude e do ar daquele tempo, meu alento
Criei perseverança e não me rendo nunca