Na casa branca da serra Que eu fitava horas inteiras Entre as esbeltas palmeiras Ficaste calmo e feliz Aí teu peito me deste Quando pisei tua terra Aí de mim te esqueceste Quando deixei meu país Nunca te visse eu, ingrato Nunca contigo falasse Antes nunca te encontrasse Na minha vida enganosa Por que não se abriu a terra? Por que os céus não me puniram? Quando meus olhos te viram Na casa branca da serra Embora tudo, bendigo Essa ditosa lembrança Que sem me dar esperança Unir-me ainda contigo Bendigo a casa da serra Bendigo as horas fagueiras Bendigo aquelas palmeiras Querido da tua terra