Somos quem ainda resiste Na existência de ser o que é. Somos filhos da dor que cura Somos os caboclos de Odé Somos do quilombo e dos sonhos Sou a esperança de pé Eles podem nos tirar tudo Mas eles não tiram a nossa fé Nós vamos cantar Para nos fortalecer o céu vai escutar Oxalá nos proteger O corpo fechado é o escudo Nossa voz o canto de libertar A cabeça o guia oriundo Dessa África q não para de sangrar