Bate marimba, camará Camugerê, paticumbum Sou eu, Império Da patente de Ogum! Bate marimba, camará Camugerê, paticumbum Sou eu, Império Da patente de Ogum! Firma ponto no juremá, pro corpo fechar Patuá e ladainha Risca pemba no chão Tem erva, farinha e facão A vida é rinha! Ginga de angola ancestral Falange, Ogã, berimbau Besouro, saravá, serrinha! Canta o justiceiro vingador Que mestre Alípio ensinou O negro há de se orgulhar! Filho de faísca é fogo Se entra no jogo é pra incendiar! Filho de faísca é fogo Se entra no jogo é pra incendiar! Camará, mangangá, toque de cavalaria Camará, mangangá, não aceita tirania! Se quebrar pra São Caetano O cativo azeda o mel Negro feito na cabaça não se rende a coronel Camará, mangangá, toque de cavalaria Camará, mangangá, não aceita tirania! Se quebrar pra São Caetano O cativo azeda o mel Negro feito na cabaça não se rende a coronel No tucum o fim da vida Finda a vida nasce a luta E o revide do pretume Idalina força bruta Amazonas valentia Salve, o Manoel Pereira Meia Lua de caboclo rabo de arraia é pedreira Não chore não, meu mano Que eu volto já Contra toda intolerância sou Exu de Oxalá Não chore não, meu mano Que eu volto já Hoje o rei da resistência capoeira quer jogar Bate marimba, camará Camugerê, paticumbum Sou eu, Império Da patente de Ogum! Bate marimba, camará Camugerê, paticumbum Sou eu, Império Da patente de Ogum! Firma ponto no juremá, pro corpo fechar Patuá e ladainha Risca pemba no chão Tem erva, farinha e facão A vida é rinha! Ginga de angola ancestral Falange, Ogã, berimbau Besouro, saravá, serrinha! Canta o justiceiro vingador Que mestre Alípio ensinou O negro há de se orgulhar! Filho de faísca é fogo Se entra no jogo é pra incendiar! Filho de faísca é fogo Se entra no jogo é pra incendiar! Camará, mangangá, toque de cavalaria Camará, mangangá, não aceita tirania! Se quebrar pra São Caetano O cativo azeda o mel Negro feito na cabaça não se rende a coronel Camará, mangangá, toque de cavalaria Camará, mangangá, não aceita tirania! Se quebrar pra São Caetano O cativo azeda o mel Negro feito na cabaça não se rende a coronel No tucum o fim da vida Finda a vida nasce a luta E o revide do pretume Idalina força bruta Amazonas valentia Salve, o Manoel Pereira Meia Lua de caboclo rabo de arraia é pedreira Não chore não, meu mano Que eu volto já Contra toda intolerância sou Exu de Oxalá Não chore não, meu mano Que eu volto já Hoje o rei da resistência capoeira quer jogar Bate marimba, camará Camugerê, paticumbum Sou eu, Império Da patente de Ogum! Bate marimba, camará Camugerê, paticumbum Sou eu, Império Da patente de Ogum! Sou eu, Império Da patente de Ogum! Sou eu, Império Da patente de Ogum! Sorte é sorte! Macumba é macumba!