Em pé, finalmente Não parecia que ia conseguir Tanto tempo longe Tantas vezes fora Como o olhar de quem tudo perdeu Insistente, por vezes irritante Mas sempre honesto Jamais esquecendo da essência Estável, instável, estúpido... Frio, sinto meu peito congelar Falta de ar, fazer não mais Apenas deixar acontecer E viver E morrer Outra vez... O prazer que havia em seguir Deixou agora de transparecer Dando lugar a uma ansiedade Talvez invisível aos olhos (já cegos) Porem com inegável força Algo era sentido Mas algo se esvaziava Força, fraqueza, decepção...