Não deixe a inveja e a dor Tomarem conta do teu ser A luz da manhã se fez para me ver sofrer Não vou mais te seguir Com sofrimento de quem deveria sorrir Me julgue por não jurar amor e plenitude Corto tuas asas pois tiro o poder que lhe encoraja Não há, irei tentar, volta não há saída São só feridas Construir meu caminho semeando espinhos Que a tortura seja só o início do fim Vejo o mestre e admiro o seu esplandecer Mas se quer saber Eu odeio ter que viver conforme teu querer Corto tuas asas, pois tiro o poder que lhe encoraja Não há, irei tentar, volta não há saída São só feridas Construir meu caminho semeando espinhos Que a tortura seja só o início do fim