Firma o pandeiro e o tan tan Tem samba até de manhã E a nação perucheana faz a festa O meu batuque ecoou Um canto livre de amor A filial chegou Ecoa um canto negro Celebrando a vida e a magia ancestral Das bandas de Angola e do Congo Batendo na palma da mão Baianas abraçaram a tradição Na praça XI, o berço imortal Herança nos terreiros de iaiá São batuqueiros que venceram preconceitos A nobreza da cultura popular Cavaquinho a tocar Sentimento no ar Sou carinhoso e delicado em cada nota O som que aflora é a cara do povo Aquarela que pintou o mundo novo E então, meu Brasil, brasileiro É de bambas, celeiro Na ruas, vielas, a voz da favela Acordes que trouxeram liberdade Não marcam bobeira A boemia e a malandragem À luz da lua, as estrelas vão brilhar E nos quintais Inspiração pra um novo dia Se tem o banjo e o repique Vamos cantar no cacique Raiz do samba pé no chão Eu sou Peruche, não leve a mal A grande campeã de carnaval