Abra a cortina pra mim! Canto a liberdade! Sonhei, menino, em ser feliz Seguindo o destino nos braços da arte Sou moleque Benjamim! Ô sinhá, a vida me chama, eu vou Ô sinhá, o circo me leva, eu vou Me leva pro mundo, no mundo não tenho sinhô Malabarista de estrelas, um trapezista ao luar! Em cada salto aprendi A levantar Domei preconceitos, brilhei na fantasia Meu coração cigano não é mercadoria! Poeta do riso, de cara pintada Transformo a tristeza em gargalhada! O povo sofrido, ao me ver, sorriu (oi!) Na lona do peito do meu Brasil Um pavilhão de emoções A magia está no ar! Circo-teatro, cinema Indo aonde o povo está Fui momo na folia, cantei a ilusão No show da minha vida Deixei meu coração Aplausos ao palhaço primeiro, pioneiro imortal! Salve o artista brasileiro! Um beijo do Salgueiro Na negra Academia! Salgueiro canta o Rei Negro Benjamim! Vai ter fuzuê! Alô, criançada! Essa balbúrdia nunca vai ter fim!