Vem, vem, vem forrozear Arrasta sandália até o dia clarear Vermelho e branco é arretado Em roliúde quem dá show é a colorado Sertão em teu solo rachado um menino nasceu Num dia onde o sol até se escondeu Um ser encantado cercado de luz Surgiu escrevendo seu próprio destino No circo cresceu e se fez vencedor Vem de lá o seu amor Trouxe de lá sua paixão Nos palcos da vida aprendeu E o mundo da arte o acolheu Cabra da peste Mais um filho do agreste Não foi um coitado Nem um pobre sofredor Em sua vida encontrou a alegria Viu nas telas a magia e se tornou um sonhador Retratou em lindos contos, fantasias Respeitando a cultura do seu chão Nas praças, o povo se reunia Cinema falado, nobre inspiração Venham ver nosso sertão A roliúde brasileira é aqui Charlie Chaplin, um palhaço sertanejo Tem caubói cabra macho cangaceiro Se avexe não! O mar se abriu no meu sertão King Kong sequestrou a Maria Bonita Tantas historias quem diria Mestre Bibiu, um gênio com a cara do Brasil