Cada qual com seus parceiros, periquitos Cada um com seus problemas, seus mosquitos Eles chupam o seu sangue, sua carne Se o espírito está louco, que se acalme Eles sugam das entranhas sua vida Depois forma aquela casca na ferida Vai saindo aquele líquido, fluido quente Você lambe e a sua língua passa rente Se coçar a casca raspa, cai doente E até nascer a outra, fica exposto O tumor com seus temores, que desgosto Essa vida parasita de ascaires E nos dentes dor aguda tem as cáries Bactérias e micróbios pelos ares Respirar já não se ousa, suicídio Ponha as narinas na sopa de lipídios