Às vezes me pergunto, sonhando ou acordado Se alguma coisa existe, além do que eu possa ver Em tudo me concentro, depois eu me diluo Virando algo seco, rasgado e imundo Tentando achar respostas, que não vêm a calhar Por algo que eu não posso, ao menos encontrar Queimando galho seco, rasgando bem no fundo, Estranho e diferente, como de outro mundo Meu gosto de pecado, divino e oriundo Agora dá lugar, a mais um submundo Mas nada mudou, como tem que ser Me perco aqui, sombrio outra vez Mas nada mudou, não quero entender Me Perco aqui em início, meio e fim Voltando de um lugar, onde fui jubilado Penumbra é a cor do ódio, estou crucificado A luz se apagou, ninguém vai me salvar Então me desespero, pertenço a um não-lugar E a cada pensamento me desabo em lógica Como se todos fossem um suporte frio E me transporta em choro ???? Me faz delirar com teu cheiro podre Mas nada mudou, nem o que eu posso ter Me perco aqui, em ser tão assim Mas nada mudou o que posso ver Me perco aqui e não é tão ruim Aqui Aos pedaços Cheios de dor Me estrago em rancor Nada mudou, como tem que ser Vazio assim, sombrio outra vez Mas nada mudou, o que eu posso ver Apagado é o fim, de todos e de mim