Falo da minha história, não chora, não chora Só canta com a minha viola, agora, agora Quem não me conhece, não sabe se é Se é couro, se é jogo, se é touro, se é tolo, se é fogo ser homem ou mulher Se é caro só busque o bagaço, seu trapo, seu caco, farrapo de fé Se é tarde só busque a verdade, se é cêdo, é brinquedo Se é morto não sente o espinho da rosa, da rosa Se é vivo só trace o caminho da glória, da glória De um mundo escrito num livro, um grito de aflito Um grito soltado no tempo, morrendo com o vento Um vento soltado do frasco, um asco no espaço Um espaço repleto de cores, de flores, de dôres De dôres que trazem a desgraça à massa, à massa A massa que vive a desordem, da ordem, da ordem A ordem que faz dessa história, o corte, a morte