Todo dia sozinho o cidadão Entre o caos da cidade e paz da canção Perde os sonhos em meio a multidão E silencia o medo com sua oração Comum sobrevivente Na luta do dia a dia nadando contra corrente É correria A vida é louca a gente luta todo dia Todo dia sozinho o cidadão Entre o choro da criança e o riso do ladrão Assiste as desculpas na televisão E se indigna com tanta humilhação Fantasma nocivo no palácio do governo O processo é regressivo É correria A vida é louca a gente luta todo dia Vida sofrida o caos e que instiga minha vida Criado pelo sistema e caçado por ele mesmo na cena Não quero minha cara gravada pelo Datena Então suporta o meu reves com consciência e paciência Com eloqüência peculiar eu tento me adiantar com o suor escorrendo la no busão lagrimas de mocinho visto pela farda do vilão que com sua farda não treme nada não