Passa o tempo, voa o vento. Um movimento, furo o cerco. E a saudade continua a doer Cai o pêlo, vão os medos, São meus carmas, dó que mata. E eu continuo sem você A mão que toca é a que corta. Todo sangue meu que jorra Tem uma marca, que é você Vivo-morto, conta morta. Sigo seco, sai da rota. É tudo isso que eu levo de você Essa menina me abalou Essa menina infernizou a minha vida Vou pra beira do cais pra ver se afogo essa saudade Junto com o que deixei pra trás. Chega de cilada! Tô fora!