O teu cheiro enoja-me O teu corpo inerte em necrose É o esboço para a minha psicose Eu quero sentir-te, esculpir-te O teu tórax é a apoteose Eu desejo sentir-te a estalar Eu quero abrir-te Quero regar-te com o meu leite Urinar-te em deleite Dissecar o teu sorriso facial E guardá-lo para sempre Sugar o muco até ao vácuo Cada músculo que te chupo É um luxo quase angélico Controlo a ânsia repudiante de vomitar-te Vou respeitar-te Vou pendurar-te em ganchos como obra de arte Eu quero expor-te, admirar-te Quero levar-te à podridão Nunca vou embalsamar-te Vou decapitar-te e confessar-te cara a cara Eu amo-te Mas odeio-te!