Nunca vi ninguém viver Pra morrer só de amor Tem quem sabe ser um só Nunca fui de dizer não Foi assim que me perdi Nesse nó de ser um só Na selva, cada um é um ator barato Na selva, o amor é uma fantasia boa Na selva, todo mundo é substituível Falível, volátil, nocivo, apático Um ser humano resignificado Agora eu posso dizer não Me elevei tanto Derramei um gole pro santo Já que a oração nunca passou do chão E eu Escrevo com coração Poemas e versos Pra ser sincero, sossego paz e eu quero É mais que um sonho Mais amor, pelo amor Nunca aprendeu a lição? Nunca passou pela dor De viver pra compor E ao se recompor tinha sangue nas mãos Esse corpo é uma prisão Só sonha quem tem visão Primeiro você pede licença, pra não Pra não vim pedir perdão Deus abençoe os irmãos A vida é um desafio Aprendi a ser vazio Pra poder me encher nesse Rio Arte é como um filho Pais são substituíveis Laços não existem Tá tudo na mente, então acendo um crivo Somos incríveis Selva cinza, quase perco brilho Quantos anos são precisos Pra mim deixar de ser tão indeciso Às vezes me sinto tão perto de Deus As vezes Deus se parece comigo Perto dos 30 e os cabelo nem grisou Minha alma não envelhece Parece até ouro maciço Poemas eu mastigo Cuspo dilemas que vivo Digo o que sinto E não minto Hoje já nem sei quem sou Essa brisa parece com cacos de vidros Tudo é possível (mano) Nunca se sinta sozinho Voe igual passarinho Procure amor Em outros barcos Não fique a ver navios Vida por um fio Não crie raízes em lugares frios Olha só o tempo que já passou E tu só aprendeu dar valor Depois que se distanciou