Não mais vai acreditar Que pode ser a solução pra mim Nos seus sonhos sempre eu que escrevo o fim Eu sou o rotina onde o mal predominou outra vez E o seu dia de amanhã já foi escrito por alguém E o câncer da rotina já me atingiu também O inverso da alma Não mais vai acreditar que as mãos amarram e sufocam Não vai acreditar que eu sou capaz de curar a dor E a vida para E o tempo passa E o tempo passa, sua certeza aumenta sumindo daqui Suave entre nos meus sonhos acredito que não Que a tempestade pode não ser tão em vão Toda noite toda hora que eu canto algo implora Entre a luz e o dia quente toca a pele e vem a sede Que mata e some com a dor que sente E a dor que sente Assuste o medo Espante a dor Ilumine a sobra Congele e quebre Grite com força Não sou o que vê Não sou nada que vê Suave entre nos meus sonhos acredito que não Que a tempestade pode não ser tão em vão Toda noite toda hora que eu canto algo implora Entre a luz e o dia quente toca a pele e vem a sede Que mata e some com a dor que sente