Ser vivo, sou preto de lei Somei, sou gay, sou rei Meu dialeto é minha verdade Interior não vim pra ser cidade Atividade, sinceridade O que eu vivi não tá na minha idade Também sou do rap, sou do meu jeito Tenho meus povo, meus corre direito Seu preconceito, eu não aceito Entro na cena, exijo respeito Ó, o viadinho chegou O rap não é pra tua laia Vai dar o cu para lá Não guenta com os homi, se saia Eu não sou pauta pra tuas ofensa Tuas piada burra, tua demência O seu freestyle poderia ser mais criativo Dando mais passos para trás, em que mundo eu vivo? Preto mete roupa de marca, baiano pode mudar o Brasil As mina pode portas as barca e as mana no rap metendo o barril Tem Mana no rap, as portas foram abertas Dalaboy mostrou o caminho, agora a vitória é certa!