I Salve Franca, cidade querida, Áurea gema do chão brasileiro, Teu trabalho é uma luta renhida, Sob a luz paternal do Cruzeiro. No sacrário de mil oficinas, Teu civismo é mais santo e mais puro, Labutando é que a todos ensinas O roteiro de luz do futuro. Estribilho Juventude, memoremos A bravura ancestral, E a pureza, A beleza Desta terra sem rival, Seresteiros, evoquemos Um pretérito imortal, Pois, na presente grandeza, Fulge a grata certeza De um porvir sem igual. II És florão da grandeza paulista, Semeada em teu chão feiticeiro: Teu café em aléias se avista, Soberano, em seu reino altaneiro. Salve Franca de tardes douradas, Três Colinas amenas, ridentes: Relembro tuas glórias passadas, Outras glórias sonhamos presentes!