Da atalaia de fé e trabalho que os de Anchieta cobriram de glória numa "entrada" no chão de Ramalho, alvorece, Diadema, tua história. De Martin a bravura e a nobreza de Bernardo e André o valor são legados de honra e grandeza, de heroísmo, de arrojo e de amor. Salve, flamante Diadema da Régia Terra Paulista! Seja "Justiça" o teu lema, para a suprema conquista. Caldeamento de raças gigantes: De nativas, valentes cortes, e de audazes, viris bandeirantes, são teus filhos garbosos e fortes. Aureolada de brio profundo, de Direito empunhando o bastão, esgrimiste o teu verbo fecundo na batalha da emancipação. De um natal sob a luz sobranceira que jamais da memória se extinga, despontaste, "Urbe Livre", e altaneira: "Flor dos Campos de Piratininga" "Que Floresça Diadema!" Eis o grito que reboou, de recesso em recesso, e que te há de impelir ao infinito abraçada a Verdade e ao Progresso Da "União" e da "Fé" traz as cores teu formoso e gentil Pavilhão e, a exaltar os teus dons e primores, fulge, ao Sol, teu Sagrado Brasão. Hás e sempre lutar, decidida, com denodo e soberbo perfil, por teu solo e tua gente querida, por São Paulo, e por nosso Brasil!